quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Introdução
Calamidade pública
Quando, no início do século, Oswaldo Cruz combatia violentamente e conseguia controlar o mosquito Aedes aegypti, transmissor da febre amarela, jamais imaginaria que, 100 anos depois, este inseto estaria novamente assolando o Rio de Janeiro, agora propagando uma outra doença: a dengue.

Como a febre amarela no início do século, a dengue constitui-se hoje em um importante problema de saúde pública. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a cada ano, 50 milhões de pessoas contraem doença, sendo que 500 mil precisam ser hospitalizadas (90% crianças), e 24 mil morrem em conseqüência da moléstia. Entre 2,5 e 3 bilhões de pessoas vivem em condições de risco nos 100 países onde a dengue é endêmica.

                                              Mapa da distribuição da dengue
                                       Fonte: (Organização Mundial da Saúde)



O mosquito transmissor espalhou-se por toda a região tropical entre populações humanas suscetíveis. Entre os diversos fatores que contribuíram para a explosão da dengue, destaca-se a expansão desordenada dos centros urbanos, deixando grande faixas da população vivendo em condições precárias, sem acesso a sistemas adequados de fornecimento de água, tratamento de esgoto e coleta de lixo. O quadro se agrava também devido ao aquecimento global.

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